quarta-feira, 6 de junho de 2012

Explosão provoca derramamento de sangue em duas Igrejas, em Bauchi, na Nigéria


O extremista islâmico pertencente ao grupo Boko Haram, era suspeito de detonar a bomba no portão da igreja Fé Viva, enquanto membros participavam de um culto na manhã de domingo (3); a explosão também derrubou uma parede da Igreja Campo de Colheita, disse uma testemunha ao Compass.
"Os agentes de segurança que estavam nas imediações das duas igrejas tentaram forçar o homem-bomba a parar em um posto de segurança, mas o homem-bomba bateu seu carro, nos portões da igreja Fé Viva, matando muitas pessoas e ferindo diversas outras "  disse Kyemme Nzarmo, um estudante da Universidade Abubakar Tafawa Balewa de Bauchi.
Nzarmo disse ao Compass que viu 12 corpos, outras testemunhas relataram que 10 pessoas morreram. Até o momento o delegado de polícia do Estado de Bauchi, Mohammed Ladan, disse que oito membros da igreja e o suicida, tinham sido mortos na explosão. Um funcionário da Cruz Vermelha nigeriana disse ao Compass que havia levado, pelo menos, 30 pessoas ao Hospital Universitário de Abubakar Tafawa Balewa Universidade para atendimento médico.
"Haviam partes do corpo humano por todos os lados, como resultado do impacto da explosão", disse ele, acrescentando que os militarem que fazem segurança na área atiravam  para manter as pessoas distantes.
Ladan, o delegado de polícia, disse que o suicida bateu com o carro em um posto de controle.
"Nós tínhamos montado um bloqueio na  estrada, e nossos homens tentaram impedir o homem-bomba, mas ele se recusou a parar no ponto de verificação, seguiu em frente e bateu no portão de segurança", disse Ladan. "A bomba explodiu e matou as pessoas que ali estavam".
Os porta-vozes do grupo Boko Haram, que realizou ataques similares na Nigéria, não assumiram a responsabilidade por esta explosão. Na línguagem local Hausa, Boko Haram significa literalmente "Livro Proibido" e pode ser traduzido como "educação ocidental é proibida". O Boko Haram tem como um de seus princiáis alvos igrejas, escritórios estatais, tribunais e algumas mesquitas moderadas, no esforço para desestabilizar o governo e impor uma versão estrita da lei islâmica (Sharia,) em toda a Nigéria.
A seita extremista islâmica já matou pelo menos 530 pessoas só este ano, de acordo com a Associated Press.
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FonteCompass Direct
TraduçãoMarcelo Peixoto

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