sexta-feira, 7 de junho de 2013

Ore pela China: atualização dos pedidos de oração – Parte 1

China beijing.jpg
A perseguição ao cristianismo, na China, abrange desde multas e confisco de Bíblias até destruição de templos. Além da perseguição governamental, as tentativas de evangelizar muçulmanos no extremo noroeste do território têm enfrentado resistência e alguns ataques
Junto a todos os indícios de perseguição religiosa, novos desafios têm surgido no país. Dois deles estão listados na notícia Para uma mudança verdadeira na China são necessárias quatro etapas: reunir-se com um grupo de cristãos; e saber liderar uma igreja (entre outros). Por conta disso, o foco do trabalho da Portas Abertas, na China, está sendo deslocado. A mudança no modo de funcionamento é resumida em quatro pontos (leia aqui).

Mais transformações
Na Classificação de países por perseguição 2013, a China desceu do 21º lugar para o 37º. Essas alterações nas posições não significam, necessariamente, uma melhora na perseguição religiosa. O que acontece é que, devido à mudança na forma de classificação dos países (entenda aqui), em alguns lugares a perseguição religiosa é maior do que nessas nações, o que fez com que muitos países descessem no ranking sem que a hostilidade aos cristãos tenha diminuído de fato.

Ore:
  • A região independente de Xinjiang Uyghur é fortemente controlada por razões políticas. Peça a Deus para que a paz seja garantida e a hostilidade entre a etnia chinesa han e mulçumanos seja banida.
  • Os cristãos que vivem em Xinjiang Uyghur correm o risco de serem presos pelo governo. As autoridades suspeitam que os cristãos possam ter conexão com partidos que lutam pela independência ou com estrangeiros ligados a um movimento de poder paralelo.
  • A maior parte da perseguição acontece dentro de casa ou na própria comunidade mulçumana. Da mesma maneira, quando alguém se converte ao cristianismo, perde seu direito de ser um cidadão de Uyghur.
  • Na cultura mulçumana chinesa, os homens batem em suas esposas regularmente para demonstrar que eles são "bons". Assim, asseguram que suas esposas continuem submissas. Ore para que as mulheres mulçumanas convertidas ao cristianismo tenham um bom testemunho em seu lar e consigam trazer seus maridos a Cristo.
  • Os poucos cristãos de Xinjiang Uyghur estão sendo frequentemente monitorados. Interceda por eles, para que eles possam confiar uns nos outros e para que grupos diferentes possam ter conexões entre si.
  • Os líderes cristãos precisam ser fortalecidos e capacitados a liderar seu grupo e transmitir a ele o amor à vida.
  • Cristãos que convivem com incrédulos são questionados quanto aos valores e princípios do evangelho, especialmente quando Cristo aparece em sonhos ou visões a pessoas que ainda não o conhecem.
  • Jovens Uyghurs perderam sua paixão pelo Islã e começaram a viver de maneira libertina.  
Por intermédio da oração
A China é o terceiro maior país do mundo e possui a maior população do planeta. Em 1949, a Igreja reunia 1 milhão de cristãos. Hoje, conta mais de 80 milhões de pessoas. O que explica um dos maiores avivamentos da história é a oração. Cristãos perseveravam em oração pelo seu país. Junte-se a eles e ajude-os a se fortalecerem no Senhor mesmo em meio à perseguição. 
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoIvan Carrara

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Cemitério de Missionários

Cemitério de Missionários

Uma análise do não ambiente missionário da grande maioria de nossas igrejas e lares.
Ensaio
João Luiz Santiago
Li há meses o relato de um missionário discorrendo sobre as dificuldades de seu ministério na Ásia. Ele atua num país islâmico que, apesar de não completamente fechado ao evangelho, há muitas desistências de obreiros em face das dificuldades encontradas. A região é considerada, em meios missionários, como “cemitério de obreiros” ou “cemitério de missionários”. Sabe-se também de realidades semelhantes em alguns países da América Latina.
 Que interessante isso, denominarmos uma região ou área ministerial como “cemitério de missionários” devido as agruras e dificuldades do trabalho. É assim denominada porque muitos obreiros voltam prematuramente do campo, como que mortificando, assim, sua vocação ministerial missionária naquele lugar. Realmente, a falta de frutos, perseguições, antipatias variadas, sacrifícios pessoais e familiares, etc. são elementos de desânimo e retorno prematuro do campo.
 Motivado por isso, gostaria aqui de fazer uma reflexão a respeito.
Entre os indígenas das selvas amazônicas há uma experiência assemelhada, eu diria. Por exemplo, nossos filhos, em nossa experiência ministerial, e de muitos colegas que atuam entre povos indígenas isolados, deixaram de ter o convívio dos parentes, encontros familiares, datas especiais, etc. Nova língua (aliás, duas em nosso caso), cultura (idem), etc. foram desafios no norte do Brasil para nossa família, com uma diferença: sem os confortos de uma cidade e seus recursos e entreterimentos, mas em duas casas isoladas. Uma totalmente de madeira, fincada, literalmente, no meio da selva (1 hora e 15 min. de voo da cidade sede da Missão!), e a outra de pau-a-pique (feita de madeira, barro e areia) nas frias serras ao lado do Monte Roraima. Naquela, água só do rio ou da chuva e, nesta, do poço. Banho? no rio ou de chubalde…
 Privações e vida simples foram comuns para nossa família, assim como o é para muitos missionários entre povos indígenas do Brasil, por exemplo. Obviamente, há também muitas vezes certas animosidades por parte do povo alvo, assim como perseguições variadas em suas sutilezas e metodologias oriundas de ONGs de “defesa dos direitos humanos”, órgãos oficiais e outros interesses bastante fortes como os de garimpeiros, madeireiros, fazendeiros, grileiros, etc.
 Infelizmente, eu e minha esposa não pudemos ver de forma mais clara, enquanto no campo, o resultado do trabalho de nossas mãos. Outros colegas colheram e estão colhendo, o que outrora fora semeado, o que nos causa grande alegria. Que maravilha ouvirmos de muitos obreiros atuais que estão batizando aqueles que têm entregado suas vidas a Jesus; eu não tive o privilégio de batizar nenhum dos indígenas com os quais trabalhei por 14 anos. Louvado seja o Senhor!!! Aleluias pelo que tem acontecido atualmente, e já há alguns anos.
 Pois é, essa é a realidade; é o ministério missionário entre indígenas amazônicos: sacrifícios, isolamento, perseguições, privações, comidas diferentes, insetos, animais peçonhentos, malária, rios encachoeirados, perigos mil… Tudo isso é parte do dia-a-dia de obreiros nas selvas. É inerente ao ministério, pura e simplesmente. 
 Mas espere! Na verdade, que sacrifícios são estes comparados aos pioneiros que desbravaram há cinquenta, setenta anos atrás aquelas selvas, se embrenhando por elas? Que sacrifícios são estes comparados ao esvaziamento de Jesus quando veio e habitou entre nós???
 A expressão, “cemitério de missionários” é mais uma daquelas expressões que em nada contribui para o reino ou para novos missionários se juntarem à tarefa, seja em que campo de atuação for. Conheci obreiros que trabalharam com povos indígenas e que saíram do trabalho frustrados, tristes, desanimados, etc. e nem por isso há um cemitério de missionários nas selvas amazônicas. Aliás, considerando o ministério entre os indígenas do Brasil, especialmente da região da Amazônia Legal, poderíamos tomar emprestada esta expressão para fazer referência às dificuldades, limitações, sacrifícios e outras muitas palavras que descrevem os contextos ministeriais adversos entre esses povos que ali vivem. Mas isso seria bobagem!
 A expressão “cemitério de missionários” para que serve??? Serve apenas para o contraproducente, o repelir novos obreiros; serve apenas para afagar a auto comiseração de muitos obreiros, ou o ego de missionários “Indiana Jones” às avessas. Bobagem!
 Os cemitérios de missionários, se é que vamos usar tal expressão sensacionalista, estão muito longe dos campos onde os obreiros atuam, seja em que continente for. Cemitério de missionários são púlpitos estéreis de desafios missionários. São púlpitos covardes que não confrontam os membros da igreja para o envolvimento em missões. Isto sim, poderíamos chamar de cemitério de missionários.
 Cemitério de missionários são pais egoístas que não liberam seus filhos e filhas para o serviço de Deus. Cemitério de missionários são pastores pequenos, fracos, covardes que não são capazes de abrir a Palavra e afirmar “… assim diz o Senhor…” sobre a necessidade de mais obreiros transculturais.
 Cemitério de missionários são escolas de formação teológica onde a teologia é motivo de afastamento dos futuros formandos dos campos. É sabido, e tristemente atestado, que muitos alunos iniciantes sofrem de um acentuado arrefecimento de sua visão e vocação ministeriais missionárias à medida que avançam em seus estudos teológicos. São alvos (eu diria, vítimas) de professores que atribuem à teologia, ou a carreira ministerial, como ascensão acadêmico-social, um quase “plano de carreira academicista”.  Por esta razão muitos egressos dessas escolas nem pensam em sair de um grande ou médio centro para plantação de igreja em regiões necessitadas. Nem mesmo pastorear um grupo menor ou mais afastado. Missões de ponta de lança? Nem pensar em tal coisa!!! São obreiros nati-mortos em termos missionários; isto, sim, é cemitério de missionários.  Que coisa triste, lamentável mesmo pois, quem é a “mãe da teologia” senão a revelação e comunicação de Deus a nós, (missões!) que, justamente, é o objeto da teologia?!
 É lamentável também vermos igrejas que têm um potencial enorme para suprirem os campos missionários com seus rapazes e moças, mas que se contam nos dedos, quando muito, os que dali saíram para os “…campos brancos para a ceifa”.
 Não é pequeno o número de pastores que não conseguem ver além do reino sectário de sua igreja e ou denominação. Há muitos pastores que conseguem motivar os seus jovens para carreiras profissionais, apoiá-los em seus cursinhos e faculdades, orar por eles ao serem aprovados no vestibular ou quando vão morar em outra cidade, estado ou país distantes. Mas não os motivam à carreira ministerial. Para esta última, há uma série de exigências a serem cumpridas para que tenham a aprovação da liderança. Exigências estas muitas vezes absurdas. Líderes que agem como se fossem os donos da vocação ou do chamado de Deus para suas ovelhas; que tristeza!
 Enquanto tal ocorre muitos jovens são arrefecidos em seu entendimento do serviço a Deus. Muitos nem mesmo ouvem de seus líderes, seja do púlpito ou em conversas pessoais, sobre a necessidade de exposição do evangelho entre os povos ainda não alcançados. Não são despertados para a verdade que o alcance desses povos depende do desprendimento de rapazes e moças que se lancem, depois de bem preparados, ao campo missionário.
 E o que dizer de pais que projetam nos filhos seus sonhos frustrados de outrora?! Em consequência disso, só conseguem vislumbrar uma carreira secular promissora para seus filhos. Carreira esta que produzirá ganhos materiais e estabilidade financeira, pois não admitem seus filhos como obreiros do Senhor, missionários onde Deus os quiser conduzir. Muitos até mesmo querem fazer dos seus filhos esteios de sua velhice, onde a segurança futura é depositada no bom sucesso de suas crias. Que desperdício de juventude, criatividade, vigor, inteligência, etc. se observa quando os pais não admitem que seus filhos sirvam ao Senhor. Muitos consideram isso até mesmo vexatório, humilhante, atestado de incapacidade. “-Meu filho, obreiro do Senhor, missionário??? De forma alguma! Ele será alguém na vida”.  é a afirmação, normalmente não verbalizada, mas algumas vezes, sim, de muitos pais.
 Quanta marginalização por parte de pais egoístas que não conseguem ser motivadores para que seus filhos encontrem plena realização no serviço do Mestre, na obra missionária. Sim, há muitos cemitérios de missionários em muitos lares de pais crentes mas que pouco confiam no Senhor para a condução e direção dos seus filhos. Infelizmente, há dois tipos de pessoas, onde os jovens que desejam servir ao Senhor, encontrarão dificuldades de darem cabo de sua vocação e decisão de servirem no campo missionário: os pastores e os pais. Estes por seus, basicamente, egoísmos e medos de deixarem Deus conduzir seus filhos. Aqueles por terem uma visão medíocre e, não raras vezes, orgulhosa, a tal ponto de se constituírem nos donos da vocação de suas jovens ovelhas.
 Precisamos, obviamente, reverter este triste quadro, tanto o pastoral/eclesiástico quando o paterno/familiar. A obra missionária que está diante de nós não comporta pensamentos e atitudes tão pouco visionárias, egoístas e medíocres. A obra missionária a ser feita só poderá, efetivamente, acontecer com nova mão de obra. E esta se encontra, exatamente, dentro de nossos lares e de nossas igrejas.
 Ser um engenheiro, médico, advogado, dentista, militar, etc. qualquer um pode ser e desempenhar uma ótima profissão, com testemunho relevante no tecido social onde trabalhará. Mas um obreiro de Deus, um missionário de dedicação exclusiva ao serviço do Senhor, é tarefa apenas para aquele que persistentemente assim decidir e lutar. Que não se conforma com o cemitério que há ao redor de si, em sua igreja e ou lar. Estes lutarão e insistirão já em sua própria casa e igreja, pois são, geralmente, nesses ambientes onde encontrarão as primeiras e mais fortes contrariedades para prosseguir.
 Muitos pastores e pais, em flagrante reflexo de falta de visão e compromisso sério e visionário com Deus, serão os primeiros a tentarem (e muitos o conseguirão) demover suas ovelhas e filhos dessa “loucura” de querer ser missionários. Nossa família, filhos e nossas ovelhas são instrumentos do Senhor para o alcance dos perdidos sem o conhecimento de Deus. Mas para que nós, pais e pastores, saibamos conduzir tais instrumentos a efetividade ministerial, necessitamos usar mais adequadamente a autoridade que o Senhor nos delegou. Usá-la com visão larga e aberta das necessidades e oportunidades do campo missionário. Usá-la debaixo da dependência do Senhor desses campos e do Seu desejo em alcançá-los. Usá-la de forma menos egoísta e marginal, a fim de que nossas ovelhas e filhos vejam em nós o entendimento de serem eles a resposta de Deus aos campos.

Queridos, precisamos abrir mão dessa potencial mão-de-obra; precisamos dar direcionamento bíblico abalizado a ela; precisamos ser melhores mordomos das ovelhas de nossas igrejas e filhos de nossos lares. Não podemos ser pás que trabalham com a morte num cemitério de missionários em nossas igrejas e lares. Que sejamos aqueles que trabalham com a “puericultura missionária”. Aqueles que promovem e asseguram o nascimento e o desenvolvimento de visões saudáveis naqueles que o Senhor nos deu a liderar.

Que O Senhor nos ajude. E Ele assim quer!

Juntos com Jesus, o Missionário por excelência,
João Luiz Santiago

João Luiz, e Denise, sua esposa, são missionários da MEVA.
Trabalharam 14 anos entre os yanomamis e macuxis, no estado de RR.
Atualmente coordena o Dpto. de Missões do SBPV.
Seu filho, João Luiz (Joãozinho), é também missionário da MEVA entre os yanomamis.
Sua filha, Lara Luíza, com seu marido, André, se preparam para a obra.

Missão AMEM

Logo


WEC Internacional tem:
•Cerca de 1.840 missionários.
•A partir de 50 países.
• Servindo em equipes multiculturais.
•Entre os quase 100 povos não alcançados.


WEC Brasil/Missão AMEM:
•Cerca de 140 missionários trabalhando dentro e fora do pais.
•A partir de 25 países.
• Servindo em equipes multiculturais.

Povos Indígenas do Nordeste

AEPIN
Uma história de lutas, transformação e sobrevivência
O trabalho missionário evangélico entre os povos indígenas já passou por diversas fases na história da evangelização brasileira. Os povos nordestinos, contudo, são um capítulo à parte. Por muito tempo considerados menos indígenas pelos segmentos evangélicos e até mesmo pelas agências missionárias, eles têm sido vistos e ouvidos de outra forma nos últimos tempos. São povos que estão buscando sua reunificação, a reconstrução de suas identidades étnicas, políticas, e seu reconhecimento como nação. São chamados por alguns segmentos de povos “ressurgentes”.
Ao contrário do que diz o senso comum, estes grupos não são “sem cultura e sem língua”, mas exibem uma cultura em plena reconstrução a partir de valores antigos resgatados, transformados, e do acréscimo de outros valores, sejam de outras culturas indígenas, de negros escravos introduzidos na região durante a colonização, e da sociedade envolvente. Este quadro configura um desafio ainda maior para a comunicação intercultural e para a apresentação dos valores do Evangelho de forma consistente, compreensível e relevante, já que produz um grau de aculturação e consequente complexidade social e religiosa extremamente avançado.
No dia 26 de outubro de 2012, aconteceu na sede da JUVEP, em Cabedelo-PB, a primeira consulta interagencial e interdenominacional sobre o trabalho missionário entre os povos indígenas do nordeste. Estiveram presentes representantes de seis agências missionárias que atuam na área além de pastores de Igrejas da região interessadas neste ministério. O encontro foi liderado pelo Missionário Pr. Ronaldo Lidório.
Esta consulta, de caráter inicial, objetivou dar partida a um movimento para maior entendimento das realidades indígenas nordestinas e um crescente entrosamento entre as agências, igrejas e obreiros envolvidos na evangelização dos povos indígenas na região. Graças à importante contribuição dos irmãos que trabalham ou trabalharam na região, os dados referentes às 57 etnias listadas no Banco de Dados do DAI-AMTB foram conferidos e as correções foram feitas visando uma informação mais realística e coerente acerca da situação demográfica e social destes povos. Destacou-se ainda um bom número de etnias sobre as quais pouco ou nada se sabe.
Dela também nasceu uma aliança de agências, igrejas e obreiros visando maior aproveitamento de recursos e melhores resultados de ministério, a AEPIN – Aliança Evangélica Pró-indígenas do Nordeste, com o compromisso de orar e trabalhar para que os povos indígenas do Nordeste ouçam o evangelho de Jesus Cristo e igrejas sejam plantadas entre eles.
São, ainda, Objetivos da Aliança:
  1. Fomentar a pesquisa entre os povos indígenas do Nordeste.
  2. Ampliar a mobilização da Igreja Brasileira em relação aos grupos pouco ou não evangelizados nesta região.
  3. Colaborar com treinamento missionário complementar visando este objetivo.
  4. Promover a relação e comunhão entre agências, pessoas e igrejas que atuam entre estes povos.
Finalmente, o Missionário Ronaldo Lidório fez a seguinte colocação:
Impactos evangelísticos asseguram o conhecimento do evangelho por poucos anos enquanto o plantio de igrejas saudáveis e bíblicas perpetua o evangelho em uma região por várias gerações. É necessário, portanto, focar em plantio de igrejas e não apenas evangelização.”
Foi com o objetivo de plantar a Igreja de Jesus somando esforços missionários para alcançar estes povos tão sofridos e por tanto tempo negligenciados, até mesmo pela Igreja Evangélica Brasileira, que nasceu a AEPIN. Você pode participar orando pela aliança, pelas Agencias Missionárias e Igrejas envolvidas e pelos missionários/pesquisadores que estarão desenvolvendo este esforço. Você pode ainda se envolver e/ou envolver a sua Igreja este objetivo entrando em contato conosco pelo endereçoindigenas.nordeste@gmail.com.
Missionário Carlos Carvalho – MNTB/AEPIN

Como participar da JOCUM?




Muitas pessoas escrevem pra nós perguntando o que é necessário para fazer parte da JOCUM, como a missão funciona etc. Aqui vão algumas informações gerais.

A JOCUM (YWAM) é um movimento internacional de cristãos de várias denominações dedicadas a apresentar Jesus, pessoalmente, a esta geração, utilizando todas as formas possíveis para cumprir essa tarefa, treinando e equipando jovens, para realizarem a Grande Comissão. Como cidadãos do Reino de Deus, fomos chamados para amar, adorar, e obedecer ao Senhor Jesus Cristo, amando e servindo Seu Corpo – a Igreja – e levando Seus ensinos a todos da Terra. Hoje, a JOCUM está em mais de 171 países e conta com cerda de 16.590 obreiros de tempo integral, distribuídos em vários ministérios.

Desde que a JOCUM foi fundada em 1960, por Loren Cunningham,tem-se visto milhares de pessoas ao redor do mundo se envolvendo no cumprimento da ordem de Jesus. Jovens Com Uma Missão é uma agência Missionária Interdenominacional e Internacional, de caráter filantrópico e empenhado na mobilização de jovens de todas as nações para a Grande Comissão. No Brasil, o trabalho da Jocum teve início em 1975, com o casal Jim e Pamela Stier, em Contagem – MG. Hoje temos 53 Escritórios e Centros de Treinamento Missionário espalhados por todas as regiões do Brasil, e mais de 1.300 voluntários servindo em tempo integral.

Você pode se envolver com a Jocum sendo voluntário, participando de campanhas e cursos de curta duração ou se envolvendo em nosso quadro de obreiros, ou seja, se tornando um de nossos missionários. Basta que você entre em contato combase de sua preferência. Podemos auxiliá-lo nessa escolha, considerando seu perfil profissional e ministerial.

Nas bases da JOCUM existem princípios e valores comuns, mas forte flexibilidade em termos de perfis ministeriais, ênfases e especialidades. O perfil dos obreiros da JOCUM é bastante variado, de parteiras, plantadores de Igrejas, de técnicos em TI a obreiros trabalhando com crianças em situação de risco.

Para ser missionário da JOCUM você precisa, inicialmente de alguns pré-requisitos: ser cristão, estar em plena comunhão com a Igreja, ter carta de recomendação pastoral e ter no mínimo 18 anos. Com esses pré-requisitos, você deverá cursar a Escola de Treinamento e Discipulado (ETED). Essa escola é a porta de entrada na JOCUM. Você pode cursar ETED no Brasil ou fora dele, após o término satisfatório da ETED, trabalhar em qualquer base de JOCUM.

O Currículo da ETED, basicamente, é direcionado para o perfil vocacional do candidato e para seu próprio relacionamento com Deus. O aluno é, pessoalmente, discipulado por missionários mais experientes que irão ajudá-lo na descoberta de habilidades, de talentos e dons para o serviço cristão, tanto na obra missionária, como na vida cristã. A escola é integral, você deverá morar na base que escolher cursar a escola.

A Escola tem duração de 5 meses, sendo que desses, 3 formam o período chamado Teórico e 2 contitúem-se no chamado Prático – período quando as equipes são enviadas para trabalhos específicas em Igrejas e Comunidades locais, no Brasil ou no Exterior. É necessário que o aluno esteja conosco, em tempo integral, durante todo o período da ETED. Você devera escolher uma base e ver o calendário da mesma.

Com relação a valores, cada base tem uma realidade, mas os valores, quase sempre incluem alimentação, hospedagem e o curso. Isso acompanha geralmente o perfil de cada cidade e o custo de vida da mesma. Veja onde estão localizadas as nossas bases no Brasil.

A JOCUM é chamada para viver um sistema de sustentoconstruído sobre as bases de rede de relacionamentos pessoais. Dependemos de Deus através do seu povo para nossas provisões, tanto corporativa, quanto individualmente. Cremos que esse sistema pessoal promove responsabilidade, interdependência, comunicação e muita oração. O mantenedor é envolvido no processo, como um parceiro de ministério. Deus tem sido muito generoso conosco, assim, é nosso desejo também, sermos generosos. Os jocumeiros dão a si mesmos, seu tempo e talentos para o Senhor, por meio da Missão.

Cada base também tem sua realidade em termos de tipos de ETED (algumas são bilíngües, outras com foco em esportes radicais, outras crianças de rua, etc). Também se pode selecionar algumas e enviar e-mails para aguardar um retorno de informações. Após a ETED, que pode ser feita fora do Brasil, você pode se vincular também a outras bases da JOCUM no mundo.

Nesse momento, é de fundamental importância a base relacional da Igreja local em enviar o missionário aspirante, bem como o movimento relacional que isso gera, ou seja, que a Igreja como um todo se sinta participando da expansão do Reino ao enviar um obreiro ao campo. A JOCUM tem grande satisfação em trabalhar em parceria com comunidades cristãs.

Praticamente em todas as bases da JOCUM existe a ETED, você pode escolher qualquer uma para fazer sua. Nossa sugestão é que você submeta ao Senhor essa escolha. Após isso, escreva para a base e solicite o formulário de inscrição para a ETED.

Caso ainda tenha alguma dúvida, estamos à sua disposição.


Publicado originalmente em www.jocumeiros.com

Colômbia para Cristo



Há mais de 45 anos a Colômbia está em guerra. As manchetes não trazem notícias mas cristãos são perseguidos pela FARC, ELN e pelos Para Militares. O Projeto Colômbia para Cristo consiste na impressão de literatura (livros de Richard Wurmbrand), Bíblias e na compra de rádios movidos a bateria solar. Ajudamos a manter 4 estações de rádio que transmitem 24hs esperança para milhares de cristãos e guerrilheiros. Ajude a manter nossos projetos na Colômbia.

Além do Brasil, DIP é realizado em mais sete países

Foto DIP parceira Jéssica.jpg
Como pessoas de fé e oração, cujo objetivo maior é a glória de Deus, a tarefa da Portas Abertas é atender às solicitações da Igreja Perseguida. Esses são alguns dos nossos valores centrais, expressos também no último domingo de maio (26).Por isso, louvamos a Deus pelos resultados do DIP – Domingo da Igreja Perseguida 2013

A Portas Abertas nasceu no Brasil a partir do desejo de divulgar à comunidade cristã brasileira as necessidades, motivações, visão e valores da Igreja Perseguida, de modo que a Igreja aqui fosse impactada e abençoada pela oportunidade de servir aos que sofrem.

Assim, anos depois, foi lançado o Domingo da Igreja Perseguida, carinhosamente chamado de DIP, um evento promovido pela Portas Abertas, que tem justamente o objetivo de conscientizar e mobilizar a Igreja brasileira sobre a realidade dos cristãos que sofrem perseguição ao redor do mundo, promovendo um dia exclusivo de intercessão e planejamento de atividades alusivas ao tema.

Esse ano, além de todos os 26 estados do Brasil e o Distrito Federal (glória a Deus!), o DIP também teve adesão internacional: Moçambique, Portugal, Bolívia, Peru, Guiné Bissau, Uruguai e Inglaterra também celebraram o Domingo da Igreja Perseguida 2013.

Em pleno século 21, cerca de 100 milhões de cristãos enfrentam hostilidade e perseguição religiosa pelo simples fato de seguirem a Cristo. Essa intolerância acontece de diversas formas: por meio do governo, da sociedade e, principalmente, da família. As represálias consequentes da hostilidade contra os cristãos são, muitas vezes, encarceramento, agressões físicas e psicológicas, ameaças, perda de emprego e até morte.

Por tais motivos, é tão importante que mais e mais igrejas se envolvam no serviço à Igreja Perseguida. Em 2013, Deus nos abençoou com mais de 5.000 igrejas inscritas, comprometidas em atuar na causa de irmãos que compartilham da fé em Jesus Cristo, mas não da mesma liberdade. Em 2014 tem mais! Agende-se para participar conosco, nos ajudando a fortalecer os cristãos para que permaneçam firmes diante da perseguição.
FontePortas Abertas Brasil